​​ É uma doença rara, sendo mais freqüente na população de baixo nível sócio-econômico de países em desenvolvimento. O principal tipo histológico é o carcinoma de células escamosas e​​ relacionado à irritação crônica por má higiene, fimose e doenças sexualmente transmissíveis como o HPV. A prevenção do tumor é realizada facilmente com a educação da população, com o cuidado de higiene, uso de preservativos nas relações sexuais para se evitar o HPV e a cirurgia de fimose ou exuberância de prepúcio na puberdade.

 

Diagnóstico e Tratamento:​​ 

 

O paciente apresenta inicialmente lesão vegetante ou úlcero-vegetante, que acomete inicialmente a glande (80%), prepúcio (15%) ou sulco coronal (5%).​​ 

 

O​​ exame físico apresenta alto valor preditivo positivo, sensibilidade e especificidade, sendo o principal método para a avaliação de extensão local e metástases envolvendo os linfonodos inguinais, que é o primeiro local de disseminação metastática. O diagnóstico é confirmado pela biópsia da lesão.

 

O mais indicado para a lesão primária é a amputação parcial ou total do pênis, dependendo do nível de acometimento deste. A amputação parcial permite que o paciente tenha ereções e relações sexuais posteriormente.​​ A linfadenectomia inguinal e, às vezes pélvica, está indicada nos casos de​​ linfonodos​​ inguinais palpáveis, tumores de alto grau e tumores localmente avançados.