Como os avanços na medicina ocorrem com muita rapidez, hoje, já existem novos tratamentos para a Hiperplasia Benigna da Próstata. Mais recentemente, chegou ao Brasil o laser Green Light, que  tem mostrado resultados tão eficientes quanto os métodos tradicionais, com vantagens em relação ao tempo de internação e de recuperação pós-operatória, pois é um procedimento ambulatorial.

No procedimento cirúrgico com o Green Light, a fibra de laser é introduzida pela uretra, através de um instrumento acoplado a uma câmera de vídeo que permite a visualização do procedimento. O laser então é direcionado para o tecido prostático que vai sendo literalmente vaporizado pela ação do “raio verde”. 

O laser é um método de fácil domínio para o médico urologista habituado com a ressecção transuretral, tendo uma curva de aprendizado muito curta. Além disto, o Green Light apresenta um mínimo de sangramento. Isso se explica porque o laser, ao mesmo tempo em que vaporiza a próstata, provoca a cauterização dos vasos sanguíneos, impedindo sangramento durante todo o procedimento.

 

Benefícios para os cardiopatas

 

O tratamento com o Green Light representa um avanço também para os pacientes que fazem uso de drogas anticoagulantes ou ácido acetilsalicílico, como por exemplo, os cardiopatas – não há necessidade de se suspender o uso do medicamento para realização da cirurgia. Além disto, a irrigação durante o procedimento cirúrgico é realizada com soro fisiológico ao invés de manitol, ou seja, o risco de intoxicação hídrica inexiste. A sonda vesical pode ser retirada 24h após o procedimento, quando comparado aos habituais três a quatro dias pós Ressecção Transuretral Convencional da Próstata (RTU).